Julga-se que o território remonta à pré – história, mas não há certeza quando a isso, como também se os seus ocupantes seriam os romanos. A proximidade da comunidade romana, que atravessou o rio, é responsável pelo desenvolvimento desta zona. Parece que D. Afonso Henriques terá conquistado esta fortaleça aos mouros na volta 1166, na sequência da batalha que deu início à conquista de Alcácer do Sal (1214). Neste ano, o castelo foi doado à ordem de Malta pelo Rei D. Afonso III. Já no reino de D. Dinis, foi construída a torre de mensagem. Também D. João I, depois da crise de 1385 mandou reforços para a defesa do castelo impulsionando, desta forma, o povoamento da Região. No ano de 1640 foram iniciadas obras da restauração para adaptação da fortaleza ao uso de artilharias, porém antes das obras terminarem o castelo foi atacado pelas forças espanholas, que o tornaram atacar em 1704 e 1772, tendo sido ocupado por estas forças já no séc. XIX. No fundo, castelo é uma cidade fortaleza, tem duas torres mensagens nas dependências do castelo e um museu arqueológico de armarias. O castelo localiza-se no alto Alentejo, na vila e freguesia de Santa Maria de Marvão, concelho de Marvão, distrito de Portalegre, em Portugal.
Situada bem próxima da bonita vila de Marvão, em pleno Alentejo, no parque natural da serra de São Mamede e ruínas da cidade Romana, localiza-se numa vasta zona de beleza e grandeza patrimonial. Em 1995 iniciaram – se no local escavações arqueológicas, que a colocaram a descoberto. Tem cerca de 3.000m2, no entanto pensava-se que a área original da cidade seria de vinte hectares. O mais curioso das ruínas, é que no século IV, terão sofrido alterações que terão soterrado a parte baixa da malha urbana. A zona é uma das poucas cidades do império, que por efeitos naturais, fico conservada, desenvolvendo-se urbanizações ao longo da história. Assim, toda a malha urbana da cidade romana cresceu com importantes estruturas como o pódio de um templo, termas públicas e outras estruturas domésticas. No local existe um museu monográfico da cidade de ammaia, isto é, uma amostra quotidiana da população que aqui viveu, possui também diversos objectos encontrados, importantes colecções de vidros romanos da península ibérica. As grandes partes desta área são ocupadas pelas ruínas e localizam-se em terrenos da fundação da cidade da ammaia em que o seu objectivo primordial é a recuperarão da importância do monumento nacional de Marvão.
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